segunda-feira, 15 de maio de 2017

Mochilas Osprey, Porque Elas São as Melhores?

Uma marca que chegou no Brasil e na loja Arco e flecha em 2015 e que, hoje, já é a campeã de vendas na linha de mochilas técnicas de primeira linha. Como pode isso ocorrer tão rápido? De onde vem essa marca? Porque eles tem tamanha qualidade no desenvolvimento das peças, no material utilizado e no acabamento apresentado?

Essas são dúvidas comuns de quem se depara com a marca pela primeira vez. Quem tinha na cabeça somente nomes como Deuter, Dakine, Marmot, Columbia, The North Face, Arcterix, Vaude, dentre outras, de repente começa a ouvir Osprey, Osprey, Osprey!

O segredo da Osprey, seja quanto a qualidade do material, quanto a eficiência na distribuição e marketing é um só: Amor pelo Negócio! Em todos os sentidos. Amor pelo backpacking, desejo em aprimorar produtos, preocupação com a qualidade de produção e satisfação dos usuários.

O fundador da marca Mike Pfotenhauer morava na California quando começou o desenvolvimento das primeiras mochilas Osprey, em 1974. Numa época em que muitos praticantes de esportes procuravam desenvolver e aprimorar seus equipamentos, dada as poucas opções de qualidade que existiam. Em pouco tempo a Osprey já estaria procurando um espaço maior para produzir seus equipamentos, mudando sua produção para o Colorado. Lá eles expandiram sua produção, espaço físico e quantidade de trabalhadores, até que chegaram os novos desafios impostos pela evasão de fábricas do solo Americano. Todos estavam mudando suas produções para a Ásia, onde conseguia-se reduzir em muito o custo de produção, por vários fatores, desde o baixo custo da mão de obra, proximidade dos fabricantes de fios e maquinário, até incentivo em tributos.

Foi assim que Mike decidiu por mudar sua família para o Vietnam e iniciar uma nova etapa em sua vida e nos rumos da Osprey. Acompanhando de perto a produção, Mike pode fazer a Osprey crescer até um fabuloso número de quase 2.500 funcionários produzindo os equipamentos Osprey com uma qualidade ímpar. Diferente de muitas marcas que apenas moveram suas fábricas para a Ásia, porém sem a presença dos proprietários ou fundadores, justamente o Amor e a Alma do negócio. 

O resultado da perseverança de Mike é refletido diretamente em seus produtos, mochilas de alta qualidade, leves, confortáveis e resistentes. Nem precisa dizer que são bonitas né? Pois é, se você ainda não conhece a qualidade Osprey, vá a uma loja experimentar, temos certeza que você não se arrependerá! 

Vale muito a pena assistir o vídeo institucional da Osprey:






segunda-feira, 25 de abril de 2016

Montanhismo - Regras e Etiquetas

Como em qualquer esporte, para praticar Montanhismo é necessário seguir algumas regras e etiquetas. São regras básicas que qualquer pessoa pode seguir, mas muitas pessoas esquecem e acabam complicando a convivência respeitosa na Montanha. Vamos colocar aqui algumas dicas básicas que consideramos importantes para fazer da sua viagem um momento prazeroso, sem ser destrutiva ao meio ambiente ou outras pessoas.  


Antes de ir para a Montanha:


  • Antes de tudo, tenha certeza de que você está em condições físicas para o Montanhismo. Se você estiver completamente fora de forma ou com algum problema de saúde, a possibilidade de um acidente aumenta consideravelmente. Este esporte requer uma boa forma física e também uma mente tranquila, focada. Se ocorrer qualquer acidente com você, todo o grupo que estiver junto terá de voltar a atenção para você.
  • Montanhismo não requer somente conhecimento técnico / habilidade, mas também os equipamentos corretos. Tenha certeza de levar os equipamentos corretos, assim como alimento e bebida necessária para a duração da atividade. 
  • Se a sua atividade é a Escalada, é recomendado jamais praticar sozinho, uma pessoa disponível para ajudar em caso de emergência é essencial, além de permitir a escalada com segurança (top rope), entre outras técnicas ou transporte de equipamentos que necessitam mais de um escalador. 
  • Mantenha-se informado sobre o local para onde você vai. Não vá para um local sobre o qual você jamais realizou uma pesquisa prévia. Você pode se juntar a uma equipe / expedição que possui conhecimento sobre a montanha que você deseja subir, ou, obtenha um mapa atualizado do local.
  • Antes de ir a montanha, informe alguém (família / amigos) para onde você vai e uma previsão de retorno, assim, em caso de atraso no retorno, alguém poderá lhe enviar ajuda ou comunicar as autoridades competentes. 



  • Durante o Montanhismo: 


  • Preserve a Natureza que você encontrou, outras pessoas também desejam encontrar a Montanha limpa e intocada como você encontrou ou deveria ter encontrado. Não deixe NADA para trás, nenhuma embalagem ou sujeira, também não leve lembranças, deixe tudo no local em que encontrou.
  • Use produtos biodegradáveis ou eco-frindly, como sabonetes ou detergentes, de forma a não poluir os recursos de água da região.
  • Mantenha atenção e siga as instruções do líder do grupo / expediçao. Procure não se dispersar do caminho, de forma a evitar maior dano ao ambiente e também risco de se perder. 
  • Conheça seus limites e saiba a hora de voltar atrás. Muitos montanhistas e alpinistas perderam suas vidas porque decidiram continuar em frente, mesmo estando muitos fatores contra (clima, tempo, condição física ou falta de equipamento apropriado).


  • Viu só, não é nada difícil, coisas simples, porém nem todos lembram disso quando vão as montanhas. Não tenha vergonha de instruir outras pessoas pelo caminho, sempre com muita simpatia. Em geral, os montanhistas estão sempre abertos a uma nova amizade. Quanto mais preservarmos, maior será a chance de encontrarmos lindas montanhas para visitarmos novamente, e também deixarmos esse legado a nossos filhos.

    quinta-feira, 5 de novembro de 2015

    Ciclo Viagem com Criança Pequena - Fácil, difícil? Temos a Resposta

    Em Agosto de 2013 tínhamos as passagens compradas para uma Ciclo Viagem que partiria da cidade de Liubliana (Eslovênia)  a Atenas (Grécia). 1 mês antes de partir em viagem recebemos a notícia de que viria ao mundo nosso primeiro filho, o notável Nicolas.

    Ele chegou mudando nossas vidas, sempre para melhor. Tivemos que cancelar a viagem de bike por recomendação médica, então fizemos um tour pelo leste Europeu usando carro, trem e avião.

    Em 2014 Nicolas nasceu e trouxe consigo um monte de energia que nos encheu de alegria. Veio 2015 e decidimos comprar passagens para a Europa e realizar nossa primeira Ciclo Viagem em família, pois antes era apenas em casal. A viagem realizar-se-iria na segunda quinzena de outubro, o destino era o sudoeste da França.

    Quando as pessoas escutam que você vai viajar de Bike com seu filho de 1 ano e meio vem a expressão de susto e perguntas como: Mas como? Como você vai fazer com o Nicolas? Como vai alimentá-lo durante a viagem? E se ele ficar doente? Ele não é muito pequeno para entender a viagem? Não estará frio? Dentre tantas outras perguntas.

    Esse post não é uma regra ou manual que deva ser utilizado como exemplo caso você esteja pensando em viajar com seu filho(a) pequeno(a). Deixo aqui apenas o relato de como foi nossa primeira viagem internacional, incluindo 8 dias de Ciclo Viagem, acompanhados de nosso filho Nicolas, com 1 ano e 7 meses.

    A Viagem de Avião

    O pesadelo dos pais é imaginar os filhos dando o maior trabalho dentro do avião, sem poder sair de lá, a criança gritando, chorando ou qualquer outra situação incontrolável. Sim, esse também era nosso medo, sabemos que, por vezes, não há nada que façamos que possa segurar a birra ou controlar uma criança pequena.

    Pois bem, nos preparamos da melhor forma possível para esse momento. Pesquisamos blogs de outros pais, consultamos nossa pediatra e chegamos na solução.


    • Preparamos o Nicolas com roupas leves e confortáveis.
    • Levamos mamadeira, papinha, kit de remédios para possíveis doenças que poderiam aparecer (consulte seu pediatra).
    • Trocas de roupas, para ele e para nós, fraldas, creminhos, etc.
    • Almofada para que ele pudesse dormir em nosso colo durante a viagem (a mesma almofada que utilizamos nos trocadores de fraldas).
    • Compramos um carrinho do tipo guarda-chuva para utilizar durante as locomoções nos aeroportos e também durante passeios nas cidades.



    O resultado: Uma viagem super tranquila, tanto na ida quanto na volta. Nada de gritos, nada de choro, nenhum passageiro irritado, pelo contrário, Nicolas recebia sorriso e elogio dos outros passageiros. Na ida, uma insistente febre o deixou ainda mais tranquilo, na volta, já recuperado da virose, ele veio acordado metade do trajeto, ainda sim sem qualquer problema para controlar sua energia.



    Os diferentes Quartos

    Em ciclo viagens é certo que dormiremos em locais diferentes todos os dias, então, será que isso deixa a criança perdida, assustada? De forma alguma, não houve nenhum problema nesse sentido, o pequeno Nicolas rapidamente fazia o reconhecimento do quarto do hotel / casa de família e logo se ambientava. Dormia conosco na cama, sem choro, sem reclamar. Retirávamos do ambiente objetos que ele poderia quebrar com facilidade (vasos, abajur, interfone, etc), com isso ele podia ficar livre sem nos preocupar.


    E durante o Pedal caramba?

    Sim, essa é a melhor parte. Será que as crianças gostam de viajar em um trailer engatado na bike? A Resposta é simples: Eles nasceram para isso... rsrsrsrs  Sim, ao colocarmos o Nicolas sentado no trailer, que alugamos na cidade de Lyon, ele gostou desde o primeiro minuto. Mesmo ao fechar o habitáculo completamente, nenhuma reclamação. Ele usou o trailer para colocar em dia as horas de sono que ele devia para si. 

    No primeiro dia no Trailer, saímos com um frio de 10 graus, sem problemas para o Nicolas que estava protegido e confortável.

    Em poucos minutos ele já estava dormindo com o balanço do trailer...

    Com o trailer todo fechado...

    Abríamos para verificar se estava tudo bem, ele pegava no sono rapidamente...

    E como a criança aproveita a viagem?

    Ciclo Viagem é algo lento e demorado, passamos por muitos lugares, diferentes paisagens, muitos locais interessantes. Além de acompanhar pela janelinha do trailer, praticar yoga, cantarolar e dormir, o Nicolas desceu em vários momentos para curtir a tranquilidade que o Ciclo Turismo oferece.

    Infindáveis trocas de fraldas limpeza de nariz escorrendo...

    Pausas para lanches...

    Atravessando pequenas cidades e aproveitando para um cafezinho, leitinho...

    Pedalando ao lado do rio Rhone...

    Admirando a paisagem em um dos silenciosos observadores ao longo do Via Rhona...

    Sobra tempo para dançar...

    Ou dar gargalhadas...

    Subir nas árvores...

    Alimentar as ovelhas com capim verdinho...

    Trocas novamente as fraldas...

    Comer...

    As vezes, no conforto em um hotel...

    Ou em um jantar romântico em família...


    Desbravando...

    Colhendo frutas... Uffa

    Correndo com a Mamãe...

    Brincando com o Papai...
    Apenas curtindo...

    Visitando Grutas...

    Teatros Romanos...

    Admirando a paisagem montanhosa...

    Em seus primeiros passos de Trekking...

    Pousando para fotos...

    E sempre lembrando de trocar as fraldas...

    Só podia ser muito bom mesmo!

    Contato com o Pediatra

    Foi muito importante levarmos os medicamentos recomendados pela Pediatra, todos foram utilizados (anti-térmico e antibiótico). Tínhamos o contato com a pediatra através do whatsapp (que utilizávamos sempre que tinha uma rede WiFi disponível). Isso foi essencial, pois o Nicolas viajou com uma virose e ficou com sintomas como febre, falta de apetite durante alguns dias da viagem.  Mantenha contato com seu Pediatra e viaje muito mais tranquilo.


    Já é hora de sair em viagem?

    Essa é uma resposta que só mesmo cada papai e mamãe deve ter. Impossível ou difícil não é! É mais trabalhoso que viajar somente em casal, pois você tem mais uma pessoa para cuidar, para preparar as malas, para entreter. Cabe aos pais decidirem o melhor momento para viajar com seus pequenos, mas, quando for o seu momento, vá sem medo, não é um bicho de sete cabeças. As recordações serão maravilhosas e você ajudará a desenvolver um novo ser aventureiro e explorador.

    Curta a vida e cada momento com seu filho(a), seja em viagem ou não.

    Augusto e Andrea trabalham na loja Arco e flecha e podem lhe ajudar com alguma dúvida nesse assunto, deixe sua mensagem aqui pelo Blog e ela será respondida.




    segunda-feira, 26 de agosto de 2013

    Bike Trailer para Cicloturismo de Longa Duração / Camping

    Os ciclo turistas sabem que levar toda a bagagem nos alforges é muito complicado, principalmente quando a viagem inclui noites de Camping. Por isso muitos ciclo turistas preferem utilizar os Bike Trailers, as vezes junto com os alforges tradicionais. Assim aumenta-se a capacidade de carga e alivia o peso sobre a bike.


    Pensando nesse mercado a Arrojo Bike (empresa com mais de 30 anos) desenvolveu o Bike Trailer Arrojo.

    Feito em tubos de aço de 1´1/8´´ e pintura eletrostática. Ele possui um sistema simples e rápido de engate na bicicleta (um adaptador vai preso no eixo de bike). É totalmente desmontável. Possui uma caixa de direção que permite realizar curvas com suavidade. Roda de 20 polegadas e cubo de alumínio. Para-lamas já instalado.

    Sobre a base do Trailer você pode utilizar mochilas ou sacos estanques, do tamanho ideal para toda sua bagagem.


    Um produto perfeito para quem procura uma solução de bike trailer com ótima relação custo benefício.

    segunda-feira, 22 de abril de 2013

    Escondidinho de Bacalhau - Cozinha na Mochila


    Escondidinho de Bacalhau

    Antes de começar essa receita é bom lembrar que ela gasta uma quantia considerável
    de água, portanto deixe para prepará-la quando tiver esse ingrediente a vontade. As
    lascas de bacalhau salgado se conservam bem por muitos dias, porém precisam ser
    dessalgadas antes de começar a receita. Lembre também de colocar num saquinho bem
    fechado, para não deixar cheiro na mochila. Coloque um saquinho dentro de outro. Melhor
    prevenir!



    Ingredientes:

    300gr de lascas de bacalhau salgado

    1 cebola pequena

    2 dentes de alho

    10 azeitonas pretas picadas

    10 azeitonas verdes picadas

    50ml de azeite (leve numa garrafinha ou tubo pet) (1)

    Salsinha desidratada a gosto

    Sal a gosto

    500gr de batata pré-cozida (2) (se for a batata inteira umas 4 ou 5 unidades médias)

    1 caixa de creme de leite

    50gr de queijo parmesão ralado

    Modo de preparo:

    Comece a preparar essa receita com antecedência, pois o bacalhau precisa ficar de
    molho por pelo menos 1h. Coloque água dentro do saquinho e mexa bem, para tirar o sal.
    Troque a água e repita umas 3 vezes. Na última coloque a água, feche o saquinho e deixe
    reservado.



    Pique a cebola e o alho e frite os dois numa frigideira com azeite. Adicione as azeitonas
    picadas. Escorra a água do bacalhau (que já ficou de molho por +- 1h), lave pela última
    vez e acrescente à frigideira. Refogue por alguns minutos, junte salsinha desidratada e sal
    (somente se achar necessário, lembre-se que o bacalhau normalmente já é bem salgado).
    O recheio está pronto! Reserve.

    Numa panela ferva um pouco de água e coloque as batatas para amolecer. As batatas
    pré-cozidas já vem picadas e prontas para o consumo, mas se estiverem quentes e mais
    macias será ainda mais fácil o próximo passo.

    Depois de alguns minutos escorra toda a água da panela e amasse as batatas com um
    garfo, formando um purê. Volte a panela ao fogareiro, acrescente o creme de leite e
    acerte o sal. Mexa bem, mas não precisa ferver. É só o tempo de esquentar o purê.

    Com as duas etapas prontas, cubra todo o bacalhau com o purê e por cima o queijo
    ralado. Se você tiver um mini-maçarico(3) pode também gratinar o queijo, fica uma delícia!



    Boas aventuras e bom apetite!

    (1) http://www.cozinhanamochila.com.br/armazenar-condimento/
    (2) http://www.vapza.com.br/ptbr/produtos/detalhes/batata-cubada/id/11
    (3) http://www.arcoeflecha.com.br/p-6305-Isqueiro-tipo-Macarico-Locke-2773.html

    quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

    Equipamentos para Alpinistas - Antes e Hoje

    As aspirações de um montanhista ou alpinista são atemporais. Seu desejo de alcançar o topo, enfrentar desafios, superar os obstáculos, vencer o medo e sentir a montanha, é o mesmo desde o surgimento do montanhismo.  Porém, para a alegria dos montanhistas atuais, os equipamentos evoluíram muito. Tecnologia, peso, eficiência, entre outras, são características dos equipamentos atuais, permitindo o montanhista ir mais longe, mais rápido e com mais segurança.


    VESTUÁRIO

    Foto por: Alfred Gregory, Royal Geographic Society


    Na foto acima, Edmund Hillary e Tenzing Norgay, os primeiros montanhistas a escalarem ao topo do Monte Everest, são vistos a uma altura de aproximadamente 8300m, Em 1953, os alpinistas carregavam, nesta foto, aproximadamente 20 kg de equipamentos cada um. Hoje, com equipamentos ultra leves, o alpinista carrega metade ou menos deste peso.

    MOCHILA
    As mochilas de 60 anos atrás começavam a ser produzidas com estruturas de aluminio, uma evolução vinda das mochilas militares, mas ainda usavam tecidos pesados e pouco práticos.
    As mochilas de hoje utilizam tecido de altíssima qualidade, leves e muito resistentes a abrasão. O tecidos empregados em algumas mochilas é o mesmo usado nos air bags de automóveis. As mochilas possuem suportes para as piquetas de escalada, compartimento para reservatório de água, costado anatômico e muito mais.

    CAPACETE
    Alpinistas não usavam capacetes a 60 anos atrás.
    Hoje, com um capacete de ABS revestido internamente com Poliestileno, de apenas 345 gramas (total), o Alpinista tem proteção com conforto. 


    PIQUETAS
    Em 1953, durante a expedição que levou ao cume do monte Everest, os Alpinistas usavam Piquetas com cabeça feita em aço forjado e cabo de madeira. 
    Hoje as piquetas tem o corpo em duralumínio, leve e resistente, cabeça de aço inox, também mais leve e resistente. Você consegue comprar o tamanho correto, de acordo com sua estatura.

    PROTEÇÃO PARA OS OLHOS

    Em 1953 usava-se um óculos tipo aviador, com lentes escuras e uma fita que mantinha o óculos apertado no rosto.
    Hoje as lentes são intercambiáveis, de policarbonato, totalmente nítidas, anti embaçante e polarizadas. O ajuste dos googles e dos óculos são perfeitos, o alpinista chega a esquecer que está com o óculos no rosto. 



    BOTAS
    As botas utilizadas a 60 anos atrás eram até leves para sua geração, mas muito mais pesadas que as atuais. Elas eram constituídas de camadas que mesclavam isolamento térmico e impermeabilidade. Era necessário muito mais material térmico para segurar a temperatura.
    Hoje as botas são respiráveis, impermeáveis e leves. Os materiais usados como isolamento térmico são incrivelmente leves e eficientes. Algumas possuem dupla função, com uma polaina removível. 

    CRAMPONS


    Crampons de 60 anos atrás eram feitos de aço, prendiam solidamente no gelo e na neve.
    Hoje eles são feitos de aço inox e são bem leves. Ainda possuem dentes frontais que permitem aderir a neve ou gelo mesmo nas escaladas mais verticais.


    TECNOLOGIA NA MONTANHA


    Rádios grandes e nada fáceis de utilizar eram o que tinha disponível para os alpinistas na expedição ao Everest de 1953. Hoje usa-se rádios ultra modernos e celulares que além de fazerem chamadas podem enviar mensagens de texto, filmes, fotos...
    iPads são verdadeiras estações de trabalho, permitindo ao Alpinista atualizar blogs e Sites com as informações de sua expedição. A tempos atrás usava-se papel e caneta para fazer as anotações da expedição.
    Câmeras de foto e vídeo atuais permitem registrar imagens incrivelmente reais e até mesmo em 3D.
    No topo do Everest tem sinal de telefone, você pode usar seu iPhone por lá... mande a foto da conquista pelo Instagram.

    Roupas de antigamente (acima)...
    Roupas atuais, com enchimento em pluma de ganso, material externo a prova de água e vento, leve e confortável, não restringe movimentos.
    As roupas usadas como primeira pele (atualmente) provêm compressão e conforto térmico, ajudam a prevenir lesões e mantém o alpinista seco.

    Acampamento no Everest, 1953.

    BARRACAS


    As barracas de 60 anos atrás eram uma espécie de tenda, feita em lona/nylon. Tinham muito pouca ventilação interna.
    As de hoje possuem estrutura de alumínio, cobertura de nylon ultra leve, impermeável e respirável. Modelos de 3 e 4 estações permitem acampar com conforto em qualquer campo base.

    SLEEPING BAGS

    1953: Durante a expedição ao Everest, os alpinistas usavam sacos de dormir com 4,1 kg. Os sacos salvavam a vida dos alpinistas, mas sem conforto.
    2013: Sacos de dormir com 1/3 do peso já oferecem a proteção necessária aos alpinistas. Sacos que resistem a -30 graus Celsius, com enchimento de plumas de ganso e tecido impermeável, são companheiros inseparáveis dos Alpinistas.

    ALIMENTOS

    Os alimentos da geração passada eram em sua maioria enlatados, energético era limonada, para esquentar tomava-se chá e sopa de frango. 
    Hoje a variedade de alimentos para os montanhistas e enorme. Desde barras e gel energéticos até cardápio de comidas liofilizadas.

    Matéria Adaptada da National Geographic.